Jorge

Jorge Biague (Empada, Guiné-Bissau, 1973)
Actor do grupo “Os Fidalgos”, do qual foi fundador, em 2002. Entre os principais espectáculos apresentados pelo grupo nos quais participou como actor destacam-se “O Lutador” (2002, encenação de Andrzej Kowalski), “Namanha Makbunhe” (2003, encenação de Andrzek Kowalski), “Mistida” (2004, a partir do romance homónimo de Abdulai Sila), “Balad” (2005, encenação de Therry Therrondel) e “Namanha Makbunhe” (2007, remontagem dirigida por Andrzej Kowalski para o Teatro Nacional Dona Maria II, em Portugal).
Ainda como actor, integrou o elenco do espectáculo “Liberdade Liberdade”, da companhia portuguesa Eter Cultural, sob a direcção de Filomena Oliveira.
Realizou formação nas áreas da técnica da máscara (Filipe Crawford, 2005), da interpretação (Cándido Pazó, 2013, no âmbito do projecto P-STAGE, da Cena Lusófona), da iluminação cénica (Elias Macovela, 2003, e José Manuel Marques, 2005), da documentação (Jorge Pais de Sousa, 2003) e da produção teatral (Cena Lusófona, 2009).
Em 2010, integrou a comitiva d’Os Fidalgos que representou a Guiné-Bissau na Exposição Universal de Xangai.
Para além do teatro, tem uma significativa experiência cinematográfica, com participações em quatro filmes de Flora Gomes – “Os olhos azuis de Yonta” (1992), “Máscara” (1992), “Pó di Sangue” (1995) e “Nha Fala” (2001) – e ainda em “Xime” (Sana na Hada, 1993) e “Djito tem ku tem” (Suleimane Biai, 1997).